A missão OSIRIS-REx lançou as amostras do Bennu no deserto de Utah, nos Estados Unidos, em setembro de 2023. Apesar da chegada do material à Terra ter sido um sucesso, a abertura da cápsula foi mais difícil do que se pensava.
As duas últimas através da cápsula foram abertas no dia 10 de janeiro, permitindo que finalmente os cientistas por trás da missão abrissem o cabeçote do Touch-and-Go-Sample-Acquisition-Mechanism (TAGSAM). Antes disso, os pesquisadores haviam conseguido recolher cerca de 70 gramas de amostra, que já passaram por um estudo.
Nossos engenheiros e cientistas trabalharam incansavelmente nos bastidores durante meses não apenas para processar os mais de 70 gramas de material que pudemos acessar anteriormente, mas também para projetar, desenvolver e testar novas ferramentas que nos permitiram superar esse obstáculo. A inovação e a dedicação desta equipe têm sido notáveis. Estamos todos entusiasmados em ver o tesouro restante que a OSIRIS-REx possui.
Eileen Stansbery, chefe da divisão ARES (Astromaterials Research and Exploration Science) do Johnson Space Center da NASA, em comunicado
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A foto foi tirada pela líder criativa, Erika Blumenfeld e líder do projeto, Joe Aebersold, da equipe Advanced Imaging and Visualization of Astromaterials. A imagem foi feita usando fotografia manual de precisão de alta resolução e um procedimento de empilhamento de foco semiautomático, mostrando a cápsula de cima para baixo.
Agora, os pesquisadores irão remover o colar de metal que envolve a válvula e preparar um porta-luvas que será utilizado para transferir o material da cápsula para uma bandeja de amostras. Essas bandejas serão fotografadas, pesadas, embaladas e armazenadas no Johnson Space Center da NASA, de acordo com comunicado.
Espera-se que nas próximas semanas os pesquisadores avaliem o material que continua na cápsula, e que o catálogo de todas as amostras do Bennu seja lançado ainda neste ano.
Fonte: Olhar Digital