Autora angolana, em belo romance, narra a opressão aos imigrantes em Portugal
Um jovem negro sai com os amigos para divertir-se.
Um jovem negro sai com os amigos para divertir-se. No meio do caminho, vão abastecer o carro em um posto de gasolina. Entre os jovens, nada de anormal, pelo contrário, o estado é de festa e confraternização. No entanto, do nada, são atacados por homens armados -
denominados por eles de "skinheads"-, que os xingam e agridem, e aos berros, dizem: "Pretos, voltam para vossa terra", como se não fossem dela, nascidos e criados.
Sem defesa, restam-lhes os hematomas e a humilhação. Resolvem então chamar a polícia. Os policiais chegam e ouvem os jovens, os funcionários do posto de abastecimento e as moças que os acionam. Aos jovens negros, fazem muitas perguntas, sempre com palavras duras,
tratando-os, não como as vítimas, mas os suspeitos. Mesmo com a dor e o sangue a escorrer da boca, os policiais impõem a ida de todos para a delegacia -mas algemados.
Leia mais (08/16/2024 - 18h30)
Fonte: Folha de S. Paulo