A Muralha da China é uma das maiores obras já construídas pela humanidade. Uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, a Grande Muralha (como também é chamada) nasceu como uma forma de defesa para o povo chinês. Séculos depois, também ajudou a regular o comércio de seda na região. E, hoje, é um dos principais pontos turísticos do país.
Cerca de 4 milhões de turistas visitam o local por ano. E todos relatam admiração pelos paredões imponentes, que atingem até 8 metros de altura (o que dá aproximadamente um prédio de 3 andares).
O mais impressionante, porém, fica por conta da extensão. Estudiosos chineses falam em mais de 21 mil quilômetros, levando em consideração as partes que já não existem mais. E vários desses trechos são “visitáveis” – e é aí que começa um problema.
Há vários “pontos cegos” na Muralha, por assim dizer. Entre um comércio e outro, às vezes existem quilômetros sem estrutura nenhuma. É o que acontece, por exemplo, na nona torre de vigia na extensão sul de Badaling.
E se um turista passar mal? E se bater aquela fome durante o trajeto? Ou faltar água?
Pensando nisso, a gigante chinesa de entrega de comida Meituan acaba de lançar um novo serviço de drones para a região. Sim, é um delivery direto para a Muralha! E a promessa é de que sua encomenda chegue dentro de 5 minutos apenas.
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Os serviços de entrega por drones se expandiram rapidamente pela China nos últimos anos.
Os primeiros relatos datam de 2016. A Meituan, no entanto, passou a atuar no mercado um pouquinho depois: concluiu sua primeira entrega no centro tecnológico de Shenzhen em 2021.
Atualmente, a Meituan opera mais de 30 rotas de drones em diversas cidades, que já processaram mais de 300 mil pedidos, inclusive no centro financeiro de Xangai, considerada o coração financeiro da China.
O governo socialista investe bastante no que chama de "economia de baixa altitude". A expansão dos serviços de entrega por drones ocorre justamente nesse contexto.
A tal "economia de baixa altitude" faz referência a diversas possibilidades de negócios aéreos que ocorram dentro de uma altitude máxima de mil metros (ou seja, bem abaixo da aviação civil comercial).
Para os chineses, esse novo mercado pode se tornar um motor de crescimento para a economia, estimulando o comércio e criando novas vagas de emprego.
As informações são da CNN Internacional.
Fonte: Olhar Digital