“Esperamos estabelecer serviços contínuos no Brasil no futuro”, disse a fundação, que recomenda que interessados busquem por novidades no aplicativo oficial “enquanto o projeto lida com o aumento da demanda”.
Estima-se que a Worldcoin tenha registrado 2,2 milhões de pessoas globalmente.
Embora tenha sido lançada há pouco tempo, a Worldcoin já coleciona problemas com autoridades. Na semana passada, o governo do Quênia ordenou a suspensão do registro de íris dos interessados afirmando que precisaria investigar possíveis perigos à segurança pública.
Já nesta semana, a Agência de Acesso à Informação Pública (AAIP) da Argentina afirmou que está investigando eventuais violações às leis de segurança e privacidade do país cometidas pela Worldcoin, devido à coleta de dados de cidadãos do país.
No Brasil, segundo o jornal Folha de S.Paulo, a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) ainda avalia a necessidade de verificar se a Worldcoin cumpre com os requisitos da LGPD, que trata como prioridade o tratamento de dados biométricos.
A turbulência com governos começou a afetar a cotação do token WLD, que até quarta-feira (9) aparentava romper a lógica de novas criptomoedas, que costumam passar por forte volatilidade após o lançamento. Dois dias depois de operar na faixa entre US$ 2 e US$ 2,50, o ativo digital recuou cerca de 20%, sendo negociado na tarde desta sexta-feira (11) a US$ 1,69.
A queda afeta diretamente a recompensa oferecida a quem topa ter os olhos gravados pela empresa, fixada em 25 unidades do token: de cerca de R$ 260 há dois dias, os ativos passam a valer R$ 206 (a conta considera também a variação do dólar no período).
Fonte: InfoMoney