O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta semana, uma lei que destina R$ 18,3 bilhões – em incentivos fiscais – para a produção e compra de hidrogênio verde no Brasil. Mas um detalhe desagradou ambientalistas.
A medida complementa o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, aprovado no Congresso no primeiro semestre de 2024. E este programa acrescentou o etanol como matéria-prima para a produção do hidrogênio verde.
“Ok, mas e daí?” O acréscimo do etanol como matéria-prima aumenta as emissões de carbono em relação ao combustível produzido por meio de outras fontes de energia limpa, conforme apontado pelo jornal Folha de S. Paulo.
Na prática, a lei cria créditos fiscais distribuídos entre 2028 e 2032, por meio da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), para empresas que produzirem ou comprarem hidrogênio verde. Os limites estabelecidos são:
A lei também frisa que os incentivos fiscais vão priorizar indústrias de fertilizantes, aço e cimento, além de química e petroquímica. O texto também estimula o uso do hidrogênio verde no transporte pesado.
Vale explicar: hidrogênio verde é um tipo de hidrogênio produzido por meio de um processo totalmente limpo e sustentável.
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A discussão que se criou em torno da inclusão do etanol como matéria-prima para produzir hidrogênio verde foi a seguinte, segundo o jornal:
Fonte: Olhar Digital