Árvores deixam vizinhança desesperada devido a risco de choque
No Bairro Jardim Aero Rancho, três árvores com cupim viraram um problema que se arrasta desde o começo do ano envolvendo a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), a concessionária de energia e até a Defensoria Pública.
No Bairro Jardim Aero Rancho, três árvores com cupim viraram um problema que se arrasta desde o começo do ano envolvendo a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), a concessionária de energia e até a Defensoria Pública. Além de lidarem com o medo de uma eventual queda que atinja residências, a vizinhança também reclama que as árvores estão dando choque devido ao contato com fios de alta tensão. O proprietário da casa onde estão plantados os três "pés" de manga, Maurício Duarte, de 62 anos, conseguiu autorização para remover as três em fevereiro deste ano. O repórter fotográfico mostrou para a reportagem o comunicado de vistoria da prefeitura que permitiu o manejo arbóreo sob risco de queda. Ele explica que mesmo com a autorização, a equipe da Semadur não pode cumprir com a solicitação porque depende de outro protocolo. "A autorização para remover eu tenho e eu sei que eu que vou resolver. O problema não é a Semadur, o problema é o seguinte: Eles (Energisa) têm que tirar os galhos que encostam no fio de alta tensão porque se alguém pegar uma motosserra para cortar, vai levar um choque", diz. Maurício compartilhou o documento onde consta os diversos protocolos que abriu na concessionária, sendo o primeiro no dia 25 de fevereiro e o mais recente no dia sete deste mês. Para tentar resolver a situação, ele fala que já entrou em contato com a Defensoria, Procon e "nada dá jeito". Como os galhos estão em contato com os fios de alta tensão, a corrente elétrica passa pela árvore, o que já fez a própria sobrinha do morador levar um choque. "Em qualquer lugar que você encosta quando está ventando, você leva choque", completa o proprietário. Vizinha de Maurício, Gislaine Oliveira, de 34 anos, relata que a família toda fica preocupada quando chove. "A gente leva choque direto e qualquer chuva, vento que dá, sai eu, minha mãe e filha correndo pra casa da vizinha. O nosso medo também é que a árvore caia em cima da casa", comenta. A auxiliar administrativa tentou pedir ajuda, porém nada resolveu. "A gente já ligou na defesa civil, Corpo de Bombeiros e não resolveu nada. Qualquer chuva que dá a gente fica desesperado", frisa. Ponciana Rojas Camargo também mora na Rua Silva Konrat onde afirma que toda a vizinhança é afetada pela situação. "É um pé de manga, então todos ficam prejudicados porque tem autorização para ser cortada. A minha vizinha do lado é a mais afetada, a casa está cheia de cupim, telha quebrada. Leva choque de ir na casa dela. árvore está fazendo isso. Atinge todo mundo", declara. A reportagem procurou a concessionária de energia sobre o caso. Em nota, a assessoria manifestou que "irá enviar um técnico ao local para avaliar a situação e adotar os procedimentos previstos, conforme a necessidade". *Colaborou Clara Farias Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Fonte: Campo Grande News