CEO da Amazon nega que fim do home office é tática para causar demissões

O CEO da Amazon, Andy Jassy, está refutando as alegações de que sua recente ordem de retorno ao escritório tenha sido uma forma de “demissão secreta”.

Em transcrição de reunião geral da equipe, acessada por Reuters e CNBC, Jassy afirmou que a mudança de política tem como principal objetivo “fortalecer nossa cultura organizacional”.

Em setembro, a Amazon anunciou que, a partir de 2 de janeiro de 2025, todos os funcionários teriam que retornar ao escritório cinco dias por semana, após um período de trabalho híbrido. Anteriormente, a empresa exigia que os funcionários estivessem no escritório três dias por semana.

A decisão gerou especulações de que a mudança teria como objetivo forçar a saída daqueles que não poderiam ou não queriam retornar ao modelo de trabalho presencial integral, com alguns sugerindo que o novo formato seria uma espécie de “demissão disfarçada”.

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“Algumas pessoas especularam que o motivo por trás dessa decisão era uma ‘demissão secreta’ ou que fizemos algum tipo segundo as cidades em que operamos. Posso afirmar categoricamente que isso não é verdade. Não foi uma estratégia voltada para redução de custos”, disse Jassy durante a reunião, segundo a Reuters. Vale destacar que, desde 2022, a Amazon já cortou mais de 27 mil empregos.

Funcionários não estão felizes com o fim do home office

• Recentemente, surgiram relatos indicando que a nova política de retorno ao escritório tem gerado insatisfação entre os funcionários da Amazon, com alguns até considerando pedir demissão;
• De acordo com a Fortune, no mês passado, centenas de trabalhadores assinaram carta de protesto após que o chefe da Amazon Web Services (AWS), Matt Garman, fez declarações contra o home office;
• Garman afirmou que “existem outras empresas por aí” para aqueles que não estão dispostos a retornar ao trabalho presencial cinco dias por semana.