A Marinha do Brasil emitiu um alerta para a possível formação de um ciclone subtropical na costa sul do país, com validade até terça-feira (17). O fenômeno poderá causar ventos de até 60 km/h, ondas de até 4 metros e tempo instável.
Modelos meteorológicos indicam pressão atmosférica abaixo de 1000 hPa, o que aumenta os riscos de chuvas intensas e ressacas. O sistema, caso confirmado, será nomeado Biguá, seguindo a tradição da Marinha.
Os ciclones subtropicais são sistemas de baixa pressão atmosférica isolados, típicos de áreas quentes e úmidas. No hemisfério sul, os ventos giram em sentido horário ao redor do centro de baixa pressão, o que gera instabilidade atmosférica e eleva o risco de tempestades. A alta temperatura das águas do Atlântico Sul contribui para sua formação, conforme explica a CNN.
O próximo ciclone a ser registrado pela Marinha receberá o nome Biguá, seguindo a nomenclatura de aves brasileiras. Em 2024, apenas um fenômeno desse tipo foi registrado, o Akará, em fevereiro.
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De sexta-feira (13) a domingo (15), áreas de instabilidade associadas à baixa pressão atmosférica devem provocar pancadas de chuva, ventos fortes e possibilidade de granizo no sul e leste do Rio Grande do Sul. A ressaca na costa, com ondas de até 4 metros, pode atingir o trecho entre Tramandaí (RS) e Laguna (SC).
Na segunda-feira (16), o sistema deve se deslocar para alto-mar, reduzindo os impactos na região. No entanto, a Defesa Civil alerta para possíveis transtornos, como quedas de árvores, alagamentos e prejuízos em áreas costeiras.
A população deve manter-se informada por meio dos boletins oficiais e evitar atividades marítimas ou de risco nas áreas afetadas.
Fonte: Olhar Digital