Pamukkale, uma pequena cidade no sudoeste da Turquia, é mundialmente famosa por suas deslumbrantes formações de travertino e piscinas termais naturais. O nome, que significa “castelo de algodão” em turco, reflete a aparência única do local: uma encosta branca como a neve que contrasta intensamente com a paisagem árida ao redor.
As formações de travertino, compostas principalmente de carbonato de cálcio, são criadas a partir da água rica em minerais que emerge de fontes termais no topo de um penhasco de 200 metros de altura. Conforme a água desce pela encosta, depósitos de cálcio se acumulam ao longo de milhares de anos, formando uma crosta de calcário branco. De longe, as formações lembram uma pequena geleira.
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No século II a.C., os reis de Pérgamo, antigo estado grego, fundaram a cidade termal de Hierápolis ao lado dos travertinos. As ruínas de Hierápolis, também listadas como Patrimônio Mundial pela UNESCO, incluem banhos, teatro, necrópole, arco monumental, ninfeu (monumento dedicado às ninfas da água) e templos.
Hierápolis alcançou seu auge nos séculos II e III d.C., sob domínio romano, quando foi reconstruída após um terremoto. Muitas das estruturas foram preservadas, mas algumas, como o Templo de Apolo, foram construídas sobre falha geológica que liberava gases tóxicos, segundo a UNESCO.
Apesar de sua beleza e importância histórica, o castelo de algodão Pamukkale enfrenta desafios de preservação devido ao grande número de visitantes. Uma área especialmente vulnerável permite que turistas nadem entre colunas antigas e decorações de mármore que desmoronaram após um terremoto no século VII.
Pamukkale é exemplo raro de harmonia entre as maravilhas naturais e as criações humanas ao longo dos séculos. No entanto, sua conservação requer esforços contínuos para proteger este patrimônio único para as gerações futuras.
Fonte: Olhar Digital