G1
O acordo de trégua foi planejado em três fases, e os próximos passos ainda estão sendo negociados. Palestino caminha sobre ruínas de imóvel em Rafah, na Faixa de Gaza, em 4 de fevereiro de 2025.Hatem Khaled/ ReutersA primeira fase da trégua entre Israel e o grupo terrorista Hamas em sua guerra na Faixa de Gaza termina neste sábado (1°) sem que as negociações sobre as etapas seguintes tenham dado resultados.O cessar-fogo entrou em vigor em 19 de janeiro, depois de mais de 15 meses de um conflito desencadeado pelo ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 contra o sul de Israel, o mais letal na história do país. O acordo foi planejado em três fases, e os próximos passos ainda estão sendo negociados.Em meio às incertezas, o secretário-geral da ONU, António Guterres, advertiu neste sábado que a retomada da guerra em Gaza seria "catastrófica" e instou todas as partes envolvidas a fazerem os esforços possíveis para evitar isso, depois de seis semanas de "respiro" tanto para os palestinos quanto para os israelenses."É imperativo que se façam todos os esforços para prevenir o retorno às hostilidades, o que seria catastrófico", disse Guterresm em comunicado divulgado por seu porta-voz Stéphane Dujarric. LEIA MAISImagens mostram palestinos celebrando Ramadã em meio aos escombros em GazaCessar-fogo em Gaza: a libertação de reféns israelenses e o retorno de milhares de palestinosIsrael confirma que quatro corpos entregues pelo Hamas são de reféns israelensesNa nota, Guterres insta todas as partes a "atuarem com máxima moderação e a encontrarem uma forma de avançar para a fase seguinte"."Um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns são essenciais para prevenir uma escalada e evitar consequências mais devastadoras para a população civil", ressaltou Guterres."As últimas seis semanas proporcionaram um respiro frágil, mas vital, oferecendo certo alívio tanto para os palestinos quanto para os israelenses", e permitiu a entrada de "assistência vital" para as pessoas de Gaza.Guterres reiterou sua reivindicação de uma "libertação digna, imediata e incondicional de todos os reféns" e que a ajuda humanitária aos palestinos "continue fluindo sem impedimentos"Ao mesmo tempo, Guterres pediu um "desescalada urgente para a alarmante situação na Cisjordânia ocupada".Reféns israelenses libertados se reúnem com familiares em Israel