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WEG (WEGE3): por que o JPMorgan reitera visão positiva mesmo após queda no ano

Apesar da forte queda das ações da WEG (WEGE3) na sessão após os resultados do quarto trimestre de 2024, o que levou a fabricante de motores elétricos acumular perdas de quase 10% no ano, JPMorgan reiterou sua visão positiva para o papel.

Por Vision News em 07/03/2025 às 12:07:49

Apesar da forte queda das ações da WEG (WEGE3) na sessão após os resultados do quarto trimestre de 2024, o que levou a fabricante de motores elétricos acumular perdas de quase 10% no ano, JPMorgan reiterou sua visão positiva para o papel.

O banco manteve recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para a WEG, com preço-alvo passando de R$ 67 para R$ 66, o que representa um potencial de valorização de 40%.

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Os analistas destacam a capacidade da WEG de continuar a entregar forte crescimento da receita de 21% ao ano em 2025 e manter sua margem Ebitda acima de 22% nos próximos anos, com um CAGR (taxa de crescimento anual composta) do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação) de 19% entre 2024 e 2027.

Em termos de avaliação, a WEG está sendo negociada a 18,5 vezes Valor da Firma (EV)/Ebitda para 2025, um desconto de 35% em relação à média dos últimos 5 anos e de cerca de 20% em relação à média dos últimos 10 anos.

Preocupações de curto prazo devem diminuir no médio prazo

Segundo o relatório, a demanda por segmento de Transmissão & Distribuição (T&D) na América do Norte é principalmente impulsionada pelas necessidades de atualização de equipamentos, ao invés de investimentos em inteligência artificial (IA), limitando o impacto no médio prazo dos investimentos menores provenientes de IA e centros de dados.

Nesse cenário, o banco avalia que as margens da WEG devem crescer em relação ao trimestre anterior no 1T25 devido a eventos pontuais no 4T e permanecer acima de 22% ao longo de 2025, impulsionadas pela forte demanda por transformadores e seu modelo de negócios integrado.

Já as tarifas dos EUA ainda são uma incógnita, mas o banco vê impacto limitado nos retornos nos EUA, uma vez que a maior parte é representada por transformadores, que têm (neste momento) uma demanda inelástica. A apreciação do real deve ser de curto prazo devido à situação fiscal do Brasil.

Riscos

O JPMorgan destaca como riscos para a tese: i) uma contribuição menor do que a esperada da Regal para o crescimento da receita e a expansão do Ebitda nos próximos anos; ii) um ajuste mais rápido do que o esperado nas margens; e iii) uma desaceleração na economia dos EUA, que é a região mais relevante para a WEG após o Brasil, representando cerca de 25% da receita da empresa.

Fonte: InfoMoney

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