Funcionários da Microsoft não estão autorizados a usar os serviços da empresa chinesa de inteligência artificial DeepSeek – isso vale tanto para a versão desktop, quanto para o aplicativo para celular.
A informação foi revelada pelo presidente da big tech, Brad Smith, durante uma audiência no Senado nesta sexta-feira (09).
O motivo para isso é a preocupação acerca do armazenamento de dados e segurança da DeepSeek. Isso também já levou outras empresas – e até países – a tomarem a mesma atitude.
Durante a audiência, Smith falou pela primeira vez sobre a proibição do uso dos serviços da DeepSeek por parte da Microsoft. Ele também afirmou que a big tech não colocou a IA chinesa em sua loja de aplicativos.
O motivo para isso é que a empresa armazena os dados de usuários em servidores na China. Isso levanta duas preocupações: a influência da “propaganda chinesa” (segundo o próprio Brad Smith) e a política de privacidade da DeepSeek, que está sujeita à legislação chinesa e permite o acesso pelas agências de inteligência do país (se necessário).
A Microsoft não é a primeira a proibir o acesso.
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Vale lembrar também que o DeepSeek R1 é um concorrente direto do Copilot, inteligência artificila da Microsoft. Inclusive, no início do ano, quando teve um boom de popularidade, a empresa chinesa chegou a ameaçar outras grandes companhias do setor – até a OpenAI, do ChatGPT.
Fonte: Olhar Digital