A Organização Mundial da Saúde (OMS) estendeu, nesta quinta-feira (27), a recomendação que classifica a Mpox como emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII, na sigla em inglês), nível mais alto de alerta da autoridade sanitária.
O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom, seguiu a orientação do Comitê de Emergência da OMS, que se baseou "no aumento contínuo dos números [da mpox] e na sua expansão geográfica, na violência no leste da República Democrática do Congo — que dificulta a resposta — e na falta de financiamento para implementar o plano de resposta".
Somente neste ano, o país africano registrou mais da metade de todos os diagnósticos da doença computados no continente. Além disso, a Mpox foi observada pela primeira vez nas seguintes nações: Burundi, Quênia, Ruanda, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.
Em agosto do ano passado, a doença já tinha sido enquadrada no mesmo patamar de alerta após ter sido identificada nova versão da cepa mais letal do vírus, chamada de Clado 1b, que se dissemina por vias sexuais.
Na prática, o plano de emergência de saúde pública estabelece uma série de medidas recomendadas aos países com altos índices da doença. As diretrizes estabelecem metas que devem ser cumpridas até 20 de agosto, o que inclui campanhas de vacinação.
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"A transmissão do vírus da Mpox tem se dado principalmente de forma sexual. O Ministério da Saúde também tem se empenhado na disseminação de informações sobre prevenção e na conscientização da população, especialmente entre grupos mais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV", diz o governo.
Os sintomas incluem:
Geralmente, eles se apresentam após intervalo de três a 16 dias da exposição ao vírus.
Fonte: Olhar Digital